Apr 11, 2011

New York (1)

10 de abril de 2011
Hoje chegamos a New York.
Minha primeira visita à Grande Maçã, e vou contar que eu estava com fome de maçã.
Ontem ficamos até tarde cuidando das coisas da viagem, conferindo os endereços que precisamos visitar, decidindo como conciliar nosso turista interno com os pesquisadores procurando informação.  Hoje acordamos cedo pra pegar o trem e chegar a Nova Iorque na hora do almoço.
Não que a gente esteja muito longe, a viagem é de 1 hora e 40, mas o corpo não é muito rápido pela manhã, então a gente precisava de tempo pra ser devagar e pra errar na hora de pegar a passagem comprada pela internet no totem da estação... esse tipo de coisa que acontece com a gente.
A boa notícia é que chegamos na hora, pegamos a passagem direito E pegamos o trem certo!
O único probleminha foi a locomotiva do trem que resolver ter um “minor problem” chegando em Nova Iorque e parar no trilho dentro do túnel esperando ser rebocada.
Descobrimos onde comprar o bilhete ilimitado do metrô (7 dias podendo usar o metrô até meia noite sem ter que pagar mais nada por isso) e nos arriscamos na máquina automática. Frio na barriga!
O infeliz do googlemaps, quando dá o percurso que você deve fazer pra chegar a um lugar, explica como chegar mais rápido, mas não diz que com 2 minutos a mais de viagem você não precisa fazer baldeação.  Sorte que no curso de arquitetura e urbanismo nós aprendemos a ler mapa e descobrimos que um só trem bastava para ir da Penn Station ao hotel.
Check-in rapidinho. Ganhamos o quarto com banheiro privativo mesmo tendo pago pelo banheiro compartilhado!Iei!
Malas desfeitas, corremos almoçar e começar nossa aventura novaiorquina.
Detalhe: melhor guacamole da vida até hoje!!! Restaurante mexicano na Broadway com a West 102th serve guacamole feito na frente do freguês. Abacate fresquinho, aberto na hora...
Corremos pegar o metrô mais uma vez: linha 1 downtown, desce em Times Square, troca pra linha 7, desce na Grand Station, pega a linha 6, desce na 77th e corre até o Whitney Museu pra pegar o último dia da exposição do Edward Hopper.
Eu sempre quiz estar em Nova Iorque pra ver uma dessas exposições que a gente tem notícia pela ilustrada ou pelo programa da Maria Beltrão e fica com um dor de cotovelo danada de não poder ir. Eu fui!
Engraçado é que na bilheteria fiquei encarando um cara, porque achei que era um professor meu. Mas não fazia o menor sentido encontrar esse professor nesta época do ano em Nova Iorque... mas eu conhecia o cara, juro que conhecia... conhecia mesmo, da TV, de algum dos milhões de seriados da TV a cabo.
Depois da exposição resolvemos voltar andando pelo Central Park, já que o dia estava tão maravilhoso e quase não tão frio.  
Devo fazer um comentário sobre o início da primavera e as Sakuras em flor deixando o parque num tom de cor de rosa muito clarinho..

Mas minha forma física atual não permitiu a travessia do parque na diagonal de volta pro hotel. 
A matemática era simples: 107-77=30 pro norte, mais 6 pra oeste (lembrando que os quarteirões são 3 vezes maiores na direção leste-oeste do que na norte-sul), então 18, só calcular a hipotenusa do triângulo e lembrar que os caminhos no Central Park são sinuosos e cheios de surpresas... 
Valeu Olmsted!!!
Óbvio que eu não ia conseguir assim, de primeira... mas valeu a tentativa.
Fizemos uma comprinha no mercadinho da esquina e abastecemos o frigobar do hotel: blueberries, torradinhas, queijo, cerveja, água, iogurte...
A aventura da segunda feira prometia!

No comments: