a exposição dos bolos/esculturas de crochet da Márcia Lancellotti na Galeria Choque Cultural vai até 24 de Dezembro ...
R. João Moura, 997, quase esquina com a Cardeal
De 2ª a sábado, das 12:00 às 19:00

Tem umas coisas que me deixam indignada!
Puta da vida, pra ser mais exata.
Outro dia um amigo disse que eu era a amiga mais "brócolis" dele.
Pra quem não entendeu, isso era um elogio. Um elogio meio torto, mas um elogio.
Nada a ver com ser vegetariana, porque não sou (adoro carne), mas com as ações ecologicamente corretas que gosto de tomar.
Ah, é, essa não foi a parte que me deixou indignada, muito menos te a ver com qualquer comentário desse amigo.
Foi só um adendo pra explicar o grau da indignação quando eu vejo meus queridos visinhos fofos que se mudaram pra um condomínio chamado "Parque da Mangueira" (Mangueira: árvore frondosa (Mangifera indica), da família das anacardiáceas, de folhas lanceoladas, róseas quando novas, depois verdes, flores alvas ou amarelas de tom esverdeado e drupas com casca cerosa, verde, amarela, rosada, rubra ou variegada, de polpa carnosa, geralmente amarelada, doce e suculenta;), aqui no meio do mato, com uma faixa de 30 m de terreno de proteção de beira de córrego, mandando cortar - não podar, cortar mesmo - a dita mangueira que dá nome ao condomínio, última árvore restante de área não protegida por lei dentro do terreno deles. Ultima sombra refrescante.
Sabe como é, as folhas no chão... tem que varrer todo dia se quiser que fique com cara de Wysteria Lane. E essas frutas, eca, caem no chão e mancham todo o bloquinho de concreto da pavimentação. Sem contar que junta abelha, mosca, sabiá. E a porcaria do Sabiá ainda acorda todo mundo cantando feliz. Droga de Mangueira!

Briguei com o jardineiro deles, claro!

O infeliz veio pedir autorização pra cortar meu abacateiro que está a um metro do muro deles, os galhos ultrapassam a divisa e os abacates se espatifam na rua.
Não vai cortar, não vai cortar mais árvore nenhuma daqui do meu quintal e fim de papo. Já tive que cortar minha aroeira brava tão linda e perfumada porque os fofos resolveram subir o muro e invadiram a área de crescimento da minha árvore (que estava ali muito antes deles chegarem) e o muro começou a ceder. Não vai cortar mais nada! (Pergunta: eles me deram alguma muda de árvore bonita e perfumada pra colocar no meu quintal em substituição à pobre cortada?)
Ah, mas eles também vão tirar essa árvore que ta derrubando manga no teu telhado.
Por acaso o senhor me viu reclamando das mangas que caem no telhado? Essa árvore faz sombra no meu escritório, e isso aqui é um inferno de quente, sem ela eu morro cozida. Eu gosto da mangueira, gosto da manga que cai, gosto da folhas e adoro a sombra. Eles vão mudar o nome do condomínio?
Tomara que as casinhas deles, sem sombra de árvore, fiquem tão quente, mas tão quente que eles entrem em combustão espontânea!

Pronto. Disse!

Ah, que linda a primavera...
As plantinhas cheias de brotos, as flores com cores intensas, as árvores entupidas de frutas, o lindo sol brilhando no céu, as rolinhas ensinando a seus filhotes e arte do vôo...
Que linda a tempestade no final da tarde depois do sol rachar nosso coco o dia todo. Que bonitinha a Nina ensinando a Madá a caçar, esperando quieta a falha do vôo do pequeno pássaro.
Que belezinhas os pequenos ratinhos-do-campo se aventurando pelas construções, deixando seus rastros por aí.
Coisa mais fofa os gambazinhos... ah, como são bobos os gambazinhos brincando de pega-pega com a Nina. O troféu do torneio é sempre deixado na janela do quarto pela cadela orgulhosa para que seja visto logo pela manhã.
Acompanho atenta a revoada estabanada de aleuias procurando a luz com suas asas quase transparentes.
Bela época do ano essa tal de primavera...

Não, muito obrigada! Eu não vou comprar mel engarrafado na porta do banco. Não, se não ia comprar na porta do Itaú, também não vou comprar na porta do Bradesco, nem na porta do Banco do Brasil. Não vou comprar mel de nenhum de vocês, clones vendedores de mel.
Tenho certeza que é erro na Matrix!
Só pode ser!

Tô no meio do entulho!!! Socorro!!!

Esta semana o pintor veio pra terminar a pintura do ateliê... bom, não terminou. Mas veio pra isso. Coitado afastou TODOS os meus móveis, e garanto que não foi fácil. Alguns deles estavam no mesmo lugar desde que o galpão foi construído ao redor deles.

A pintura tá ótima e parece tudo novo, pelo menos por dentro... e se não olhar as janelas... deixa prá lá... 

O negócio é que não consegui colocar as coisas no lugar ainda. Nem a minhas, nem as da família.

Aproveitando que o meu pedaço do galpão está quase pronto e que ganhei de aniversário um tanto de coisas muito importantes pra minha carreira solo, resolvi aproveitar o sábado pra colocar as coisas no lugar. Tô pensando em colocar uma cortina pra não ver o restante do galpão que não vai dar pra arrumar agora, será que funciona?

Pode não parecer, mas tenho problemas com bagunça, apesar de incapaz de não fazê-la. 

Eu gosto de ordem, mas gosto tanto de ordem que demoro demais na ordenação. Fico cuidando dos mínimos detalhes da colocação de coisas no lugar e perco a proporção, perco a noção do todo.

O porta-lápis está impecável, no entanto a mesa está uma zona de guerra.

Há 3 meses comecei a fazer minha agenda, desenvolvi um sistema de fichário com busca como lista telefônica. Só falta agora colocar os números no devido lugar...

A biblioteca, esta sim, está organizada por tema e acaba de ganhar mais alguns exemplares bem legais.

A decoração está quase pronta. Só falta colocar tudo no lugar.

Irmãzinha está terminando uma cortina, que segundo meu pai tá tão linda que ele pensou em roubar. Eu ainda não vi, nem sei como é... mas é assim, obra de arte da Mila, só pode ser linda...

Ganhei uma lindíssima cadeira de escritório, com regulagem de altura, encosto e apoio de braço... não sei de onde tiraram a idéia de que precisava de uma coisa que acomodasse melhor meu traseiro... será que foi das constantes reclamações de "dor no asiático"? É uma possibilidade...

Meu tapete da Guatemala ganhou a companhia dum tapete peruano e de almofadas gregas que serão acomodadas aqui logo que forem recheadas.

A antiga cadeira de escritório ganhou tecido novo chiquetérrimo e deve consultar o cirurgião tapeceiro na próxima semana.

E a poltrona feita na faculdade hoje foi encerada novamente e está brilhando como no dia da entrega.

O resto tá uma zona!

Já comecei minha campanha para o IgNobel 2008.

A cerimônia deste ano será realizada no dia 2 de outubo, em Harvard e os ingressos já estão à venda.

Acabei de achar o endereço para indicar alguém para ganhar o prêmio e já vou fazer minha indicação para a área de biologia ou veterinária.

Esta semana, mais precisamente na terça-feira, a Folha de São Paulo publicou um artigo sobre a pesquisa de Hynek Burda e Sabine Begall, da Faculdade de Biologia na Universidade de Duisburg-Essen, na Alemanha, no qual detectavam, após análise de fotos de satélite, que o gado pasta e descansa alinhado na diração norte-sul. O estudo foi publicado na PNAS, e pode ser conferido na íntegra clicando aqui.

Merece ou não um IgNobel?

Pra conferir a deliciosa lista de vencedores desde 1991 clique aqui.

grande novidade do dia dos pais: a ninhado do Kuri com a Fulô, essa linda dashound com cara de "porque vocês estão fotografando esses filhotes melados que eu acabei de parir?"

tô fazendo reciclagem e conhecendo novos horizontes...
já volto.

Ah, bendito Guaraná Jesus...

Eu achava que esse negócio de namoro que começa na internet era balela... mordi minha língua...
Pois é, vocês podem não acreditar, mas a verdade é que a história toda começou com um dia de tédio no trabalho e um passeio entre blogs alheios (primeiro este, depois este, depois este e finalmente este).
O que chamou minha atenção no posto do último blog foi o seguinte: como é que uma pessoa não consegue tocar Blues triste?! Blues é triste, não faz o menor sentido tocar alegre... Fiquei inconformada e fui obrigada a dizer isso ao autor dessa discrepância.
Mesmo assim continuei lendo os posts mais antigos e trombei com um comentário que muito me agradou sobre duas das melhores coisas cor-de-rosa produzidas pela indústria alimentícia brasileira: o Guaraná Jesus e a gelatina de Lichia. Não pude resistir e fui lá mais uma vez comentar.

Ah é, a "Laurinha" que comenta as duas postagens sou eu mesma. Folgada né? Já chega tirando satisfações, exigindo explicações... como se fulano me conhecesse... ou me reconhecesse, no caso.

É, reconhecesse mesmo, porque na verdade a gente já sabia um da existência do outro, mas não se conhecia.

Fato é que, na noite daquele mesmo dia em que tinha feito os comentários no blog do moço, saí com uma amiga querida pra dançar um forrozinho. Pra não ficar em casa esperando a hora do forró abrir e perder o pique de dançar resolvemos tomar umas cervejinhas num barzinho no caminho. Bar famosinho, mas que não fazia parte do nosso itinerário etílico até então.

Vi quando o moço loiro de cabelos de cachinhos entrou no bar todo encapotado. Muito mais bonito que na foto do blog, te garanto.

Já estávamos pedindo a saideira e a conta quando ele passou voltando do banheiro e viu meu aceno com aquela cara de "oi, lembra de mim?"

Ele lembra da cena assim: "estava voltando do banheiro e vi uma moça acenando pra mim, olhei de novo, nossa, é ela, como tá bonita, vou lá".

Veio conversar com um sorriso lindo de morrer estampado no rosto. Cara de pau como só, já comecei perguntando sobre o blog: viu que escrevi pra você no blog hoje?

"Nossa, Laurinha é você? Adorei os comentários, mas fiquei assustado, não sabia que tinha mais gente do que meus amigos lendo aquilo"

Só sei que tomou cerveja com a gente e já foi colocando a mão na minha coxa (ele jura de pés juntos que não percebeu... sei, sei...). Depois aceitou um convite pra dançar forró. Só pra lembrar, o moço não estava conseguindo tocar blues, ou seja só pode ter ido muito do mal intencionado praquele forro...
Sei de mais uma coisa: ainda bem que ele aceitou o convite.
Esta semana a gente comemora um ano juntos...

Desenho animado é coisa de gente grande. Sempre repito isso, principalmente quando quero ver alguma produção e descubro que só tem cópia dublada por aqui.

Odeio cópia dublada!!! Não odeio dubladores, de jeito nenhum, só odeio ficar traduzindo piada na cabeça e perceber que nunca funciona como era na língua original.

Hoje recebi um informativo da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (aquela pra qual um dia eu tiro férias e passo vinte dias no cinema vivendo de pipoca e refrigerante sem ver a luz do dia) falando sobre a apresentação em Cannes de uma animação maravilhosa que fiquei morrendo de vontade de ver.

Resolvi compartilhar aqui umas imagens de Waltz with Bashir, uma animação com linguagem de documentário (também ficou curioso pra saber como é que fica isso?) do diretor israelense Ari Folman. Folman é também personagem principal da animação, o homem em busca de sua memória sobre o período em que serviu o exército durante a invasão ao Líbano.

Aqui, o trailler do filme:

Propaganda da apresentãção da sócia sapateadora

Este ano fui novamente à Virada Cultural de São Paulo.
Das quatro edições só não consegui ir na segunda. Mas este ano fiz questão de ir e foi uma delícia.
Delícia pela companhia, pela programação, e por já saber o que dou conta de fazer e o que é viagem pura de alguém que gostaria de fazer tudo-ao-mesmo-tempo-agora.

Só que escrevi sobre o evento no outro blog, o do Móbile.

Aqui só queria colocar uns links: este e este.

Falei deste espetáculo há um tempinho, uma coreografia da Maria Eugenia Almeida com figurino elaborado pela minha irmã. A filmagem é de um amigo nosso, o Tom, da Caricatura. 

Casa de Miudezas teve pouquíssima apresentações no CCBB em São Paulo, mas foi maravilhoso.

Cabeção

Frevo


Bambolê

É sabido que sou de uma família de "nerds". Todos, sem exceção, incluídos os agregados, ninguém se salva.
A nerdisse mais recente foi o passeio familiar a exposicão de "Star Wars" em cartaz no Porão das Artes no Parque do Ibirapuera.

fotografada por mim mesma

Juntamos todos: três irmãs, um namorado, mais irmão e namorada, mais pai e esposa, mais primo e esposa com filhota in-utero ainda. Domingão em família. 

Nerd que é nerd conhece tudo, sabe os nomes dos autores das ilustrações mais desconhecidas, sabe o nome das naves, das armas, do bichos...

fotografada por A. Reily

Acabamos tomando uns empurrões nas ilustrações... mas caramba, com um monte de desenhista junto, a gente queria ver as pinturas nos mínimos detalhes. Não gosto dessa mania de "ah, eu fui lá naquele lugar que ta todo mundo falando... tenho até uma foto pra provar" e no final das contas só fotografou e não viu nada, não aproveitou a exposição...
Acho que já falei sobre isso depois do show do Chico, que fiquei irritadíssima com as pessoas que aproveitavam suas câmeras digitais e filmavam o show todo "pra ver depois". Aff
Bom, voltando: pai tem mais de uma dezena de livros sobre o universo de "Star Wars", tem coisas sobre os bonecos, sobre os figurinos de cada episodio, sobre os cenários, as maquetes, os efeitos especiais... enfim, sobre tudo o que precisa saber pra fazer um filme igual.
Só não tem uma coisa muuuuito legal que encontrei ontem no meio das revistas de decoração na casa da sogra: uma reportagem de Junho de 99 na Architectural Digest Edizione Italiana (pag 1, pag 2, pag 3, pag 4 e pag 5) sobre a decoração de ambientes internos e idealização dos cenários em "Star Wars 1, a ameaça fantasma".

Interior da nave real: elegância e funcionalidade, síntese do ideal de harmonia e beleza que rege o planeta Naboo

Sala de senador Palpatine com recortes Art Dèco e arte primitiva, os tons de vermelho queimado prenunciando a evolução maligna da personagem

imagens retiradas de : http://www.royalhandmaidensociety.org/handmaiden_id_guide.html

O que me levou a uma pesquisa mais "aprofundada " (haran! cof!cof!) pela internet para encontrar um link para a reportagem (o que não foi possível). Nesse caminho encontrei algumas coisas interessantes aqui e aqui.

Naboo, a capital pacífica e paradisíaca, entrada do palácio inspirada na arquitetura renascentista italiana

Rapidinho rapidinho...faz um tempão que não passo por aqui, mas hoje alguém postou um comentário de propaganda, daquele tipo "nossa, gostei do teu blogue, entre no meu, tem um monte de notebook com preços imbatíveis" e achei que não deveria deixar por aqui. Ô gente chata, credo!!!

Aproveitei e coloquei um link novo, muitíssimo importante na minha vida: coisas de papai

A Moça com Bilboquê é um clássico lá de casa... Na verdade, toda a série das moças machucadas, cheias de Band-aid, foi feita quando eu era bem pequena e coloria nossa sala de estar.