Ah, bendito Guaraná Jesus...

Eu achava que esse negócio de namoro que começa na internet era balela... mordi minha língua...
Pois é, vocês podem não acreditar, mas a verdade é que a história toda começou com um dia de tédio no trabalho e um passeio entre blogs alheios (primeiro este, depois este, depois este e finalmente este).
O que chamou minha atenção no posto do último blog foi o seguinte: como é que uma pessoa não consegue tocar Blues triste?! Blues é triste, não faz o menor sentido tocar alegre... Fiquei inconformada e fui obrigada a dizer isso ao autor dessa discrepância.
Mesmo assim continuei lendo os posts mais antigos e trombei com um comentário que muito me agradou sobre duas das melhores coisas cor-de-rosa produzidas pela indústria alimentícia brasileira: o Guaraná Jesus e a gelatina de Lichia. Não pude resistir e fui lá mais uma vez comentar.

Ah é, a "Laurinha" que comenta as duas postagens sou eu mesma. Folgada né? Já chega tirando satisfações, exigindo explicações... como se fulano me conhecesse... ou me reconhecesse, no caso.

É, reconhecesse mesmo, porque na verdade a gente já sabia um da existência do outro, mas não se conhecia.

Fato é que, na noite daquele mesmo dia em que tinha feito os comentários no blog do moço, saí com uma amiga querida pra dançar um forrozinho. Pra não ficar em casa esperando a hora do forró abrir e perder o pique de dançar resolvemos tomar umas cervejinhas num barzinho no caminho. Bar famosinho, mas que não fazia parte do nosso itinerário etílico até então.

Vi quando o moço loiro de cabelos de cachinhos entrou no bar todo encapotado. Muito mais bonito que na foto do blog, te garanto.

Já estávamos pedindo a saideira e a conta quando ele passou voltando do banheiro e viu meu aceno com aquela cara de "oi, lembra de mim?"

Ele lembra da cena assim: "estava voltando do banheiro e vi uma moça acenando pra mim, olhei de novo, nossa, é ela, como tá bonita, vou lá".

Veio conversar com um sorriso lindo de morrer estampado no rosto. Cara de pau como só, já comecei perguntando sobre o blog: viu que escrevi pra você no blog hoje?

"Nossa, Laurinha é você? Adorei os comentários, mas fiquei assustado, não sabia que tinha mais gente do que meus amigos lendo aquilo"

Só sei que tomou cerveja com a gente e já foi colocando a mão na minha coxa (ele jura de pés juntos que não percebeu... sei, sei...). Depois aceitou um convite pra dançar forró. Só pra lembrar, o moço não estava conseguindo tocar blues, ou seja só pode ter ido muito do mal intencionado praquele forro...
Sei de mais uma coisa: ainda bem que ele aceitou o convite.
Esta semana a gente comemora um ano juntos...

Desenho animado é coisa de gente grande. Sempre repito isso, principalmente quando quero ver alguma produção e descubro que só tem cópia dublada por aqui.

Odeio cópia dublada!!! Não odeio dubladores, de jeito nenhum, só odeio ficar traduzindo piada na cabeça e perceber que nunca funciona como era na língua original.

Hoje recebi um informativo da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (aquela pra qual um dia eu tiro férias e passo vinte dias no cinema vivendo de pipoca e refrigerante sem ver a luz do dia) falando sobre a apresentação em Cannes de uma animação maravilhosa que fiquei morrendo de vontade de ver.

Resolvi compartilhar aqui umas imagens de Waltz with Bashir, uma animação com linguagem de documentário (também ficou curioso pra saber como é que fica isso?) do diretor israelense Ari Folman. Folman é também personagem principal da animação, o homem em busca de sua memória sobre o período em que serviu o exército durante a invasão ao Líbano.

Aqui, o trailler do filme:

Propaganda da apresentãção da sócia sapateadora