Comentando a vida alheia...
ai, eu sei que feio, que é falta de educação... meus pais me deram uma boa educação, mas tem coisas que são mais fortes do que os ensinamentos deles.
Se bem que, os dois têm sua cota de observações venenosas...
Agora fico observando as pessoas nos ônibus. Uso duas linhas, com frequentadores bem diferentes. Uma sai de Barão, distrito universitário, e vai para o centro, já o 97 sai do centro e vai pra Sousas, distrito também, cheio de condomínios de alto padrão. Dois caras chamaram minha atenção e por isso as observações de costumes alheios são sobre eles.
Um deles, moreno, alto, não muito alto, fortinho, mas nada exagerado, cabelo escuro despenteadinho de propósito (isso é bem importante, não é desleixo, leva tempo fazer o cabelo assim logo cedo), usa roupas claras, tênis xadrez, calças meio curtas, camisa curta também, ajustada. Um cara desses cult, alternativo "ma non troppo", que estaria muito bem na fila do espaço Unibanco. Está sempre lendo, e espera pelo próximo ônibus se não tiver lugar pra sentar no primeiro que sair (adotei esse comportamento também, o trajeto é longo e ler sentada é mais fácil).
Reparei nele por causa da tatuagem. De costas só vejo um pedaço dela, um bracelete, acho, duas faixas bem pretas, de mais ou menos 1 polegada cada uma, não sei o que tem na frente, nem se tem alguma coisa mais pra dentro da manga... no outro braço ele tem outra tatuagem, mais óbvia e brochante, escrita em letra gótica "amor divino"... Me conta porque maluco tatua " amor divino" no braço? Tá lá, frase solta, pequenininha no braço enorme, totalmente deproporcional e despropositada...
O outro cara tem o mesmo perfil só que na versão magricela nerd. É mais novinho. Esse desce no mesmo ponto que eu. Ele também está sempre lendo e combinaria com a tal da tauagem do amor divino. O moço não pausa a leitura do novo testamento edição de bolso nem pra descer do ônibus. Impressionate a fé!
(pausa para limpar o veneno do canto da boca senão queima a pele)
Vou continuando com minha colação de tipos.
Qualquer dia falo das roupas. Pelamordedeus, quem disse pra essas adolescentes que podiam sair de casa com aqueles figurinos... Afffh
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