Jun 22, 2007

Que displicência a minha. Mais de dez dias sem uma atualização no blog... feio, muito feio isso... mas tenho desculpas muito boas.
A primeira é a quantidade de trabalho. Quando o escritório tá assim não sobra tempo livre na internet pra ficar atualizando blog e pensando bobagens. Isso é bom. Muito trabalho é bom!
A segunda é que o computador em casa está sempre ocupado e eu não consigo mais chegar perto dele depois do trabalho. Isso também é bom. Computador está diretamente associado ao trampo e não tenho nada que ficar levando trabalho pra casa. Cada coisa no seu lugar. E não parar mais em casa também ajuda bastante. Ou estar em casa mas simplesmente não estar interessada em ficar comigo mesma e meus pensamentos via internet, já que tem coisa muito mais legal pra fazer, também me afastam daqui.
Só que os assuntos se acumulam, as novidades vão deixando de ser novas e eu nem falei nada sobre elas.Por exemplo, não falei do dia dos namorados, escrevi no dia, postei parte de um presente e não falei nada do depois do dia. Não falei do super presente com direito a valsa sob a neve e bolas gigantes. Não falei dos palhaços, do frio, da música, da chuva guardada no envelope, não contei nada...
Tava aqui pensando e acho que nunca recebi um presente tão acertado na vida. Nem de dia dos namorados, nem aniversário, Natal, Páscoa, dia das crianças, lembrança de viagem... nada comparável (não irmãzinha, vc sempre acerta, mas... ah, vc entendeu!). E a ansiedade pela troca de presentes? Que delícia! Nem lembrava que era assim tão bom (ou nem sabia que era assim tão bom, talvez nunca tivesse sido TÃO bom)... descobertas deliciosas nestas últimas semanas.
Meu "eu-cínico" tirou férias por tempo indeterminado, está pensando seriamente em aposentadoria e viver de fazer trabalhos de escritora free-lancer vez ou outra, só a convite especial com data de chegada e de partida.
Tempo atrás recebi um recado aqui, um mantra pra repetir sempre "calma. o amor vem." Pois é, veio.
Dica então: repirem fundo e repitam: "Calma. O amor vem!"
E meus pés não tocam mais o chão...

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