Cinema II
Quando pensamos em fazer um blog, a Di eu juntas, eu pensei em escrever sobre cinema, escreveria uma vez por semana só sobre os flmes vistos nos últimos tempos.
Tenho a fama de passar muitas horas dentro de salas de cinema, sem me importar com o conteúdo. Não me importo em ir sozinha nem nada... a sala escura, sem telefone tocando, cachorro latindo, família aparecendo, é uma ótima válvula de escape. Mas o dinheiro rareou e tive que mudar minha rotina cinéfila.
Agora nas férias tive tempo pra ir nas sessões com desconto e matei um pouco as saudades da sala gigante, do ar condicionado e do mundo paralelo que a projeção me transporta.
Um dos filmes que assisti nem é tão genial quanto o outro do post abaixo mas é gostosinho de ver...
Segundo meu primo, eles erraram a história que devia ficar em primeiro plano.
Concordo com ele.
Duas jovens mulheres que se conhecem num site de troca de casas para temporada. Uma podre de rica, sai de São Francisco e vai pro interior da Inglaterra na casinha pequenininha da outra. A história que toma maior parte do tempo é a rica maravilhosa fazendo palhaçada na Inglaterra com o cara lindo de morrer (Jude Law não tem comparação, tira o fôlego toda vez que aparece na tela...), a história que toca as nossas vidas patéticas é a do casal nem tão lindo assim, bem comunzinho até se conhecendo através de um roteirista aposentado.
Essa parte que deveria ficar em primeiro plano. A começar pelos diálogos sobre o cinema antigo, sobre os clássicos que deveríamos assistir (cadê porcaria da lista de filmes que ele dá pra ela, que é comentada o tempo todo, e que some? o editor esqueceu dela? cortou, foi?), depis porque o casal é muito mais provável, mais palpável, mais real... são tão ridículos quanto nós...
Ela, maluca, faz tudo pelo ex-namorado que abusa da paciência dela e não larga o osso... tá noivo de outra e continua dando esperança pra ela... aí a importância do cinema na história, as mulheres fortes, as personegens que tomam as rédeas da própria vida... Ele, coitado, enganado na cara dure pela namorada atriz e modelo...
Minha irmãzinha, quando assistiu, não entendeu porque é que todo mundo começou a chorar. Ela não se identificou no filme.
Eu chorei, chorei mesmo. Me senti péssima me identificando com figuras tão ridículas...
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