Dec 24, 2006

"We light the Christmas candle three
We think of heavenly harmony
Angels singing Peace on earth
At the blessed Savior's birth"

É isso, tem que acompanhar a vó na igreja no dia de Natal.
Tem que ir lá na frente da congregação toda e ler os versos em inglês (... ai ai ai, tomara que não erre a pronúncia de nada...) com microfone. Ainda bem que fiz aquele curso de oratória e liderança no ano passado.
Tem que acender a vela número três (ai ai ai... melhor não queimar o dedo... putz, se der a volta pra acender a vela, o pessoal não vê... ai, tá quente no meu braço... ufa! acendi!)
Ah é, supereconomia de fósforos: 5 velas com dois fósforos, cada neto leu uma passagem e acendeu uma vela. Família reunida na igreja.
Até que no final do culto já conseguia cantar uns hinos sem desafinar...
Amanhã cedo é a comemoração de Natal aqui em casa. Abertura dos presentes é uma farra, e nem tem mais criança na família (ops, até tem, mas é uma só e não passar Natal conosco este ano) , mas continua uma palhaçada só.

Agora só falta arrumar minha mala pra viagem.
Blog só quando voltar e passar a limpo o diário de bordo.

Beijos, bom Natal e boa passagem de ano!!!
Choveu!!!
Não fomos ao cemitério... mas depois das férias vamos.

Dec 21, 2006

Hoje é centenário de nascimento do Bastião, meu vô Sebastião, pai do meu pai, meu padrinho de batismo.
Ele já morreu, faz tempo, eu tinha só dois anos e nem lembro dele... só das fotos e das certidões mesmo...
Meu pai, que adora inventar uma moda, resolveu fazer uma comemoração pelo centenário do pai dele.
Vou contar que é meio complicado comemorar aniversário sem a presença do aniversariante, ainda mais numa família que não é espírita... mas beleza... vamos ao cemitério mesmo, a família toda, tios e primos também. Deve ser engraçado ir lá com a criançada da minha prima...
Pai até mandou fazer uma plaquinha pra colar na lápide:

100 anos do Bastião (2006)

Ah, notícia boa: tio Dida saiu do hospital. Está de alta!!! EEEEE
Ele parece bem melhor do que da última vez que o vi. Tem cor no rosto, tá comendo sem reclamar (e tá comendo!!!), não fica mais contando os minutos pra tomar os remédios, tá conversando com um pouco de animação, falou por mais de 15 minutos no telefone... Legal! Gostei! bom presente de Natal!
Por que é que eu tô falando disso? Por que tio Dida é meu tio que é quase meu avô, é meu tio arquiteto que brincava de construir cidades comigo quando eu era pequena, e eu viva na casa dele e da tia Neide... tava triste com ele internado... agora não tô mais!

Dec 20, 2006

só pra ver se a "reiva" passa...
o material chegou 10:28 da manhã. Eles tinham até 10:30, senão teriam que me devolver o dinheiro todo e o barraco seria muuuuito feio lá na loja... Agora mandei cartinha pra eles... nem sei se vai fazer diferença, mas o tom de ameaça e a cara de mau me deixaram toda poderosa!
aqui vai cópia da carta, pra queimar filme mesmo!

"Venho por meio desta expressar meu profundo descontentamento com o atendimento e entrega de materiais da Leroy Merlin de Campinas.
Sou arquiteta e estou acompanhando uma obra em Campinas. No dia 4 de Dezembro efetuei uma compra para minha cliente, no valor de 484,09 reais, incluindo a entrega do material no local da obra. No ato do pagamento (à vista) não conferi o pedido, um erro meu, mas que não tira a responsabilidade do funcionário da loja, que no meu pedido cobrou apenas por 1 elemento vazado cerâmico quando eu tinha solicitado por 130.
A entrega estava prevista para o dia 11 de Dezembro (prazo enorme para entrega, mas o funcionário me alertou que não tinha o material no estoque, por isso demoraria um pouco mais de tempo na entrega), uma segunda feira.
Na quinta-feira, dia 14/12, com a entrega dos materiais atrasada 4 dias, entrei em contato com a loja, foi quando percebi o erro do vendedor. Tive que ir até a loja e refazer meu pedido, cancelar o pedido anterior e refazer a compra, já que não ia pagar por um segundo frete. A entrega foi agendada para sábado, dia 16/12.
Passei o sábado inteiro na obra esperando pelo material que não foi entregue.
Na segunda feira, dia 18, entrei novamente em contato com a loja para saber do material. Mais uma vez o pedreiro chegava para trabalhar sem material.
A Leroy Merlin atrasou em 9 dias a entrega do material que comprei. Isso é inadmissível numa loja deste porte. É uma falta de respeito com profissionais da construção e com qualquer cliente.
Estamos em época de Natal e final de ano, quando o décimo terceiro salário permite que as famílias façam pequenas melhorias em suas residências. É também uma época em que o tempo para a construção é curto por conta das chuvas, das festas e da mão de obra que precisa se desdobrar para dar conta de todos os serviços solicitados. Não podemos parar obras para esperar por 9 dias um material comprado.
Se a previsão de entrega é essa de 9 a 10 dias, o cliente deve ser informado no ato da compra, para poder decidir se pode esperar todo esse tempo ou se prefere fazer suas compras em outro lugar.
Eu teria escolhido outro fornecedor para minha cliente e não teria perdido 3 diárias dos pedreiros na obra.
A Leroy Merlin deve entender que se não terá condições de efetuar todas as entregas de mercadorias no prazo estipulado no relatório gerencial com o pessoal contratado da loja, talvez devesse fazer contratos temporários com transportadoras e vendedores para solucionar o problema, se é que é de interesse da loja solucionar o problema.
Se houve algum imprevisto na entrega, o mínimo que esperava da loja seria que ligasse para um dos 3 telefones de contato que forneci para ser informada de atrasos e poder me programar de outra maneira na obra.
Estou terrivelmente insatisfeita e decepcionada com o tratamento recebido na Leroy Merlin e a partir de hoje, estou desaconselhando meus clientes a fazerem compras nessa loja.

Att

L.R.
Arquiteta e Urbanista"


...quase calma agora...

Dec 19, 2006

#$%@&*%$@@@$¨$*&%$#%#&
AAAARGH!!!

AH PRA *@%& QUE PARIU!!!
É ISSO MESMO!!!
Emputecida!!! Só sai palavrão da minha boca hoje!

Não é possível um negócio desses! 9 dias de atraso em entrega de material de construção!!!
*@%& #$*%¨!!!
Duas diárias de pedreiro perdidas por incompetência da entregadora e da loja.
Perderam cliente!!! E perderam minha vó de cliente também, e ela é gastadeira quando se fala de material de construção... sempre tem uma obrinha nova pra fazer...
Vou escrever uma cartinha pra ouvidoria da loja enquanto o sangue tá quente e mando amanhã quando o sangue estiver mais friozinho...
AAAAAARRRRRRRRRGH!!!!

£¢+)&%#$*@§@#%&*)*#!¨&*§*&%¢*@£

...palavrão de história em quadrinhos...

Dec 18, 2006

copiado e colado da minha própria página:

pros amigos visitantes indignados:

http://www.petitiononline.com/oeleitor/petition.html

entrem, assinem e mandem o link pra outros amigos, inimigos também...

E amanhã, meio dia, apitaço, buzinaço, panelaço, grito, xingo... fazer barulho contra essa palhaçada, né? afhe! 90% de aumento do próprio salário! Ah, baixaria, né?!

Dec 16, 2006

pausa na pintura...

Continuo na vida de pintora de paredes de final de semana.
Não pude fazer nada durante a semana por causa das alergias respiratórias da irmãzinha, agora que ela não tá aqui posso continuar...
Mas tá muito quente, pressão baixou e achei que ia cair da escada. Melhor parar um pouco e esperar passar o calor enquanto a massa corrida dos remendos seca.

Dec 15, 2006

Não sei quem é essa moça no espelho, no reflexo dos vidros das vitrines...
... essa que saiu da década de 70 e tá refletida onde deveria estar meu reflexo...


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Sempre fui tachada de nerd nas escolas que estudei. Era conhecida como a melhor aluna da classe, ou pelo menos entre os melhores...
Um professor de história dizia que meu boletim era monótono, uma gagalhada (AAAAAAAAAA)! Vivo em dúvida se isso é uma lembrança tão legal assim.
Tá, os professores, pelo menos os do ensino fundamental e médio, têm boas lembranças minhas, sabem meu nome, me reconhecem na rua e tudo, mesmo depois de 10 anos... com os da faculdade a história é outra (pra outro post)...
Não que eu fosse daquelas que só estudavam, eu fazia o mínimo. Chegava em casa depois da escola, almoçava e fazia a lição, depois saía pra brincar, andar de bicicleta, jogar volei (tive uma fase esportista...). Mas divertia-me com os desafios propostos nas aulas.
Até porque, filha de professores, né? Imagina se não fizesse? Chantagem emocional mesmo, nada de bronca, aqui em casa o negócio era mais profundo... hahahaha
Bem, também ajuda ter estudado em escolas divertidas, construtivistas, segundo minha mãe.
Por um tempo estudava dobrado. O namorado não gostava muito de estudar, e pra garantir que ele não ficasse de exame no final do ano e minhas férias atrasassem, eu estudava com ele também. Fazia a minha lição e depois ajudava com a dele.
Não, eu não fazia a dele! Ajudava mesmo, preparava exercícios novos, diferentes daqueles dos livros e apostilas, até ele conseguir fazer sozinho. Como ele estava uma série abaixo da minha, eu já tinha visto toda a matéria e isso me ajudava bastante a não esquecer as coisas.
Só uma matéria eu estudava muito, mas muito mesmo. Ficava horas, às vezes dias, batendo a cabeça até resolver os problemas... só pra depois pedir problemas mais difíceis pra resolver... o professor chegou a ficar devendo nota pro ano seguinte, de tanto ponto extra!
Louca! Doida varrida! Desmiolada!
O namorado até ficou enciumado na época... era muito tempo estudando...
hehehe e eu jurando de pé junto que era só pelo desafio matemático, não pelo olhos claros do professor... hehehe
O problema de ser lembrada por ser tão estudiosa e ser levada muito à sério... não, não é bem isso, é acharem que eu sou mais séria do que realmente sou.
Tá, sou perfeccionista, fico chateada se as coisas ficarem fora de esquadro ou de prumo, mas isso é trabalho, mas não sou tão rigorosa assim na vida... vivo de falar bobagem. Muita bobagem, por sinal... Comportamento que só revelo depois conhecer bem. Caramba! Eu sou tatuada, tomo cachaça e cerveja, cuido de obra, falo bobagem e palavrão... nem sou tão nerd assim...
... mas que é gosotoso ser aluna preferida do professor preferido é...

Dec 13, 2006

Quando tinha 10 anos de idade decidi não usar mais franja.
Minha mãe adorava, achava meiguinha, bonitinha, combinava com o rosto de boneca que ela tanto caprichou na mistura genética...
Tive todos os tipos de franja quando pequena... algumas bem que poderiam ser retocadas com um photoshop pras gerações futuras não rirem tanto da minha cara.
Algumas vezes arrisquei cortar sozinha. Decididamente não foi uma boa idéia. Não recomendo esse tipo de corte, a não ser que você seja um desses tipos excêntricos, que não se importam com simetria.
A diagonal que cortava minha testa desde a sobrancelha até a raiz do cabelo do outro lado do rosto não era passível de reparo nem pelo melhor cabelereiro de Sampa.
Minha mãe morria de vergonha nessas horas. Coitada...
Eu, me rebelando desde cedo!!!
Tive também daquelas repicadas até a costeleta (ai, credo...) que estão na moda novamente. Espetadinha no topo da cabeça, batidinha na lateral, que a gente chamava de Chitãozinho & Xororó, e agora é retrô, super anos 80. Continua horrível!!! Vi umas meninas em Milão assim ano passado. Demorei pra me recuperar do choque.
Essa eu tive que brigar com a mãe quando vi a foto. Eu e minha irmã com o mesmo penteado esdrúxulo!
Ela se defendeu dizendo que a gente que pedia essas coisas, que ai dela se tentasse impedir.
Ah, não, não pode. Pra que mãe se não pra nos proteger de micos desse tipo: "filha querida, é feio, e quando você vir uma foto daqui a 15 anos vai brigar comigo..."
A maior parte do tempo meu cabelo teve corte reto. Franja reta, bem reta, pra combinar com o cabelo liso, bem liso. Corte na altura do ombro ou do queixo, sem grandes variações.
Chanel!
Corta Chanelzinho pra mim...
Quando mudei pra Campinas resolvi abraçar meu lado mais rural, mais selvagem.
Deixei os cabelos crescerem sem dó. Ficava muito tempo sem chegar perto de tesoura. Queria cabelos longos, sem franja, despontados. Acho que estava passando Vamp na época e eu queria aqeles cabelos vampirescos.
Foi quando abandonei a franja.
O cabelo desgrenhado não durou muito não, ainda bem!!!
Começei uma pesquisa das propriedades embelezadoras capilares das frutas do quintal. Fazia uma meleca danada, cada semana testava uma mistura diferente.
Entrando na adolescência, os cabelos já estavam longos, caramelados e volumosos. Dia desse minha irmã disse que eu parecia uma daquelas meninas dum seriado que passou há alguns anos, "Popular" se não me engano, de meninas super-populares, com cabelos esvoaçantes... eu não achava isso não, mas ela disse que era...
Aí comecei a namorar um roqueiro cabeludo e cortei meus cabelos bem curtinhos e arrepiados. Só pra fazer graça: o cabeludo e a careca.
Uma vez cogitei raspar, queria ficar como a Dolores O'Connor do Cranberries. Quando falei pra minha mãe, ela pedagogicamente vasculhou os álbuns da família, pegou uma foto do meu avô paterno e uma de mim bebezinha: "tua cabeça é chata como a de teu avô!"
Mudei de idéia.
Variei um pouco entre os curtos, muito curtos e menos curtos, voltei pro corte reto na altura dos ombros, corte curto de volta no fim dum namoro (duas ótimas escolhas!) e deixei crescer... Há uns 3 anos que o cabelo é mais ou menos o mesmo, vai crescendo, mas nada de novo e revolucionário no corte.
Até com a tinta eu parei no ano passado.
Hoje cheguei pro Edi: "quero franja!"
Tá ótima. No meio do olho, bem pouquinha, porque se ele cortasse mais um pouco de cabelo ficaria com um volume enorme na testa.
Mas tá ótima!!!
O cabelo curtinho, só quando conseguir me manter com 54kg por mais de um ano...

Dec 10, 2006

Temporada de Festas de Natal II

Ontem foi a festa de Natal do escritório. Nossa tradicional pizzada.
Depois que descobrimos que pizza faz muito menos sujeira do que churrasco (ainda bem, pq construir o forninho não foi tão fácil assim...), que todo mundo participa, e que fica mais barato, fomos muito mais felizes.
Delícia de festa!!! Só faltou a Di, mas ligamos bêbadas pra ela no meio da noite só pra dizer que estava fazendo falta. E tiramos foto com ela sem ela, depois resolveremos o problema no photoshop.
Sabe festa tranquilinha, clima caseiro, turmas misturadas, amigos que voltaram a se falar, noite bonita. Tudo gostoso... Pizzaiolo novo, cheio de dicas anotadíssimas pras próximas festas.
Ah, previsão de chuva, claro, como em todas as nossas festas!
Sabadão amanheceu caindo o mundo. Daquelas chuvas que parecem que não vão parar antes de três meses, clima de monções total... mas nada que umas velas e uns ovos no muro para Santa Clara não resolvessem.
Por via das dúvidas montamos as duas lonas.
Voltando pra parte da bebedeira... (não conte pro meu médico que eu bebi, ele disse que sem cortar o álcool não ia eliminar os tais 4 quilos que não gosto que me acompanhem)
Foi só uma cachacinha, nada de mais, umas doses (é, plural mesmo!). Aquela tal da Erva Doce, cachaça de Salinas envelhecida por 3 anos em tonél de peroba rosa, desce tranquiiiila, quando vai ver, já foi...
Aí fiquei meio "bebinha", nada de mais, não tinha que dirigir depois mesmo, se caísse no quintal as cachorras iam lá deitar comigo, nem ia passar frio.
Mas eu já estava elétrica demais. Ligada em 220v. Correndo feito uma louca desde as 9 da manhã arrumando a casa, terminando a pintura da sala, varrendo o quintal, esticando a lona. Enlouquecida.
Nem vi o tempo passar. Ainda bem que a gente marca a pizza pras 6 e o pessoal só chega 7:30, senão tava ferrada, ia receber todo mundo de toalha.
Me disseram que tava frio ontem, mas demorei pra perceber isso... nem foi culpa da Erva Doce não... culpa do sangue bombeado muito rápido pelo corpo mesmo.
Fantasias antigas... muito antigas... e não ser mais menor de idade intensifica o grau da fantasia... humm, melhor não falar disso ainda. Senão vou viajar como no post do Chico.
Vou continuar fantasiando enquanto não tomar coragem de concretizar nada...

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Ressaquinha hoje me deixou no sofá, que é mais perto do banheiro do que a cama... Alguém me conta como é que essas meninas conseguem provocar vômito pra emagrecer? Não consigo vomitar com o dedo na goela nem com o estômago zuado desse jeito. Precisava tanto... a ressaca ia passar tão mais rápido...
E a louça ainda não foi toda lavada, mas beleza...

Dec 8, 2006

Arrumando a casa...
Há duas semanas fiz um desenho para a pintura nova da sala daqui de casa. Aprovadíssimo pelas moradoras. Comprei a tinta e "bum" começaram as chuvas!!!
2 semanas de chuva sem pausa. Quer dizer, até teve pausa, no horário comercial que eu não posso ficar pintando parede de casa.
Sem contar que, com a quantidade de goteiras que estávamos nem ia adiantar pintar.
"Bonita essa textura aquarelada que você conseguiu, como fez isso?"
"É só ter telha quebrada, folhas entupindo a calha e pintar meia hora antes da chuva..."
Anteontem arrumamos o telhado. 2 chuvas sem goteiras. Já posso guardar os baldes de plantão.
Ontem não choveu e hoje fez sol.
Aproveitei o sol e o feriado (feriado da padroeira da cidade, N. Sra. da Conceição, pra quem ainda não sabe) pra iniciar minha vida de pintora de paredes.
Quem é teve a idéia desse forro acompanhar o madeiramento do telhado mesmo???
E não dava pra comprar uma escada maiorzinha?
Ainda não consegui pintar atrás da estante de livros da Lu, é muito pesada pra brincar de empurrar sozinha...
Estou esperando secar a primeira demão, daqui a pouco eu volto pra lá.

Dec 7, 2006

Aniversário de Mamãe
... mas ela não está aqui... pra variar...
minha mãe nunca está.
Esse ano então ela se superou, se fizer as contas, deve ter passado mais tempo fora do que aqui...
Tudo bem que uma das vezes ela foi pra Malásia e trouxe um marionete maravilhoso pra mim... mas não foi o suficiente pra se desculpar por passar mais de uma semana sem dar notícias do outro lado do mundo... hãn hãn (ficou boa essa acentuação né?)
Luluzinha, feliz aniversário!!!
Já comprei o anti-rugas pra você, ok?!
Já que fez pouco caso do meu presente anterior... hunf!

Dec 5, 2006

apaguei mesmo!!!

Apaguei um post inteirinho...
O blog é meu e eu faço o que quiser nele!!!
Fiquei pensando que tinha assunto pra três posts diferentes e que as idéias estavam embaralhadas. Agora escrevo com mais calma, em capítulos.
Capítulo 3: dos presentes
Não das pessoas presentes, das coisas que presenteamos os amigos.
Eu adoro comprar presentes... só não compro mais porque me falta dinheiro, senão não regularia nada. (todos torcendo para que eu ganhe rios de dinheiro, ok?!)
Presentes muito bons são comprados/feitos/roubados(só no caso de flores de jardins alheios, mas cuidado, vocês se lembram da história da Bela e a Fera...) por impulso: "puta merda isso é a cara de fulano, ele vai amar(ou morrer de rir, que também vale)!!!" e aí você tem que dar pra pessoa, senão vai ficar com idéia na cabeça, não vai mais conseguir dormir, comer nem nada.
Como virginiana planejadora e controladora que sou, impulsos são meio raros. Eu provavelmente já estava com uma idéia na cabeça antes de gastar.
Fico imaginando um presente pra uma ocasião especial, analiso todos os aspectos do presenteado(a) e monto um presente ideal na minha cabeça. O que se transforma num problema muito sério quando nenhuma loja tem a tal coisa com as exatas características que eu fantasiei.
Sempre acontece!!!
Sei como vou embrulhar, o que escrever no cartão pra arrancar uma gargalhada (não gosto de choro...), se precisa de acompanhamentos ou éuma coisa só... Adoro essas elaborações.
Entrei numa discussão com a Mila sobre os presentes.
O cara que me atendeu na loja (que por sinal tá péssima no quiosque, a Lush precisa de loja completa, com água e geladeiras, senão não dá pra experimentar nada...) sábado não conseguia entender meu desespero.
Cheguei pra comprar 3 barras de massagem (http://www.lush.com.br/detalhar.asp?id_categoria=22) para meu amigos. Já tava com isso na cabeça havia dias, fui para Sampa mais cedo só pra passar lá pra comprar as barras. Não tinha!!!
"Tá em falta. Mas dia 8 chega, junto com um monte de produtos novos!"
"Não adianta, preciso disso pra amanhã! Tem em alguma das outras lojas?"
Nada!!!
"e que alternativas você tem?"
"tem os sabonetes..."
Cortei o cara. Fiquei brava... Primeiro porque ele não conseguia distinguir um produto que eu pudesse dar para garotos de um que não poderia, não era capaz de diferenciar os produtos masculinos e feminos, ele não sabia nada dos produtos que estava vendendo. Ofereceu uma barra de óleo de banho com chocolate na fórmula sem perguntar o tipo de pele. Imagina só dar um presente que vai causar espinhas e sebos? Hirg!
Acabei comprando só uma barrinha cheia de gliter para mulheres poderosas para minha amiga e um sabonete que eu tava namorando. Mas fiquei com o negócio na cabeça. Saí de lá falando que tava com a idéia fixa na barra de massagem e que ia pensar mais um pouco.
A discussão com a Mila depois foi sobre os sabonetes para presentes. Ela, como eu, é uma apaixonada por aqueles produtos. Ficaríamos felicíssimas de ganhar qualquer um deles (lembrando que não tenho banheira, então esqueçam as lindas bolas de sais de banho ;-)). Nós já elegemos um para cada humor, ficamos tristes e nos sentimos órfãs quando eles saem de linha (só porque a pele inglesa não aguenta eles param de produzir???), shampoo, condicionador de cabelo, esfoliante, hidratante de pele, sabonete para o rosto, sabonete para o corpo, barras de massagem... conhecemos todos. Mas nem todo mundo é assim como nós... E o cheiro do sabonete que vai nos acompanhar pelo resto do dia ou noite adentro é muito pessoal, não dá pra comprar de presente sem pensar por dias, é um risco muito grande.
A barra de massagem não, ela até é perfumada, mas não será usada todo dia; precisa de um grau de intimidade entre as pessoas (presenteador e presenteado), mas, pressupõe-se que será usada em dupla (pelo menos), ou seja, é um desejo de que a outra pessoa tenha bons momentos. Pode ser acompanhada de piadas ou de segundas intenções... é muito mais versátil que um sabonete, ou um óleo de banho, uma espuma de banho...
Acabei desistindo dos presentes...
Mas estou escrevendo pra loja, não dá pra ficar assim sem nada no estoque perto do Natal.
Capítulo 2: do limbo
É estranha essa idade que nada se encaixa... talvez não seja a idade, seja a fase, que é muito diferente e que independe do ano de nascimento.
As amigas planejam casamentos, iniciam famílias. Eu, se conseguir manter um relacionamento por 5 encontros tô no lucro.
Mas não é só isso...
Na festa do domingo o limbo era claro.
A turma dos pais agora estava preocupada com os avós. O assunto principal eram as caduquices, as manias, as chantagens emocionais...
A segunda geração (os filhos) é dividida em 2 etapas " the 80's" (que na verdade começa em 78) e "the 90's"... é só fazer as contas.
Uma turma iniciando vida profissional, saindo da faculdade, com uns anseios diferentes, umas crises novas que envolvem dinheiro, ética, profissão, arte, política, amores, sexo...
A outra turma no meio da adolescência... um barato... é bom ver depois que isso já passou...
Pena que um pedaço da primeira turma faltou, e eu fiquei perdidona depois que minha amiga e o namorado foram embora...
Minhas irmãs tem uma capacidade enorme de se enturmar com adolescentes, acho que as duas levam o maior jeito para licenciatura e entretenimento, eu não! Gostam de jogos, video game, falam bobagem sem dó... entram no rítmo da meninada.
Eu não! Definitivamente não levo jeito...
Aí fiquei no limbo, entre as duas turmas, totalmente deslocada.
Capítulo 1: temporada de festas de Natal
Começou! Agora é uma atrás da outra... difícil manter o regime...
Pra falar a verdade, eu adoro! A-D-O-R-O!!! Mesmo!
Tem um monte de gente que eu gosto muito que só consigo encontrar nessas festas, porque o resto do ano tá todo mundo muito ocupado e cheio de coisas pra fazer. Mas nas festas de Natal o pessoal rebola, aperta, e sempre dá um jeito de aparecer.
No domingo foi festa da turma da minha mãe, que também é a minha turma... quer dizer, os filhos da turma que nasceram todos muito pertinho uns dos outros agora são parte dela também.
É o pessoal do coral, Associação Coral Cantum Nobile, que era regido pelo Samuel Kerr.
Lembro das apresentações deles, eu era pequena, mas lembro (minha mãe saiu do coral quando mudamos para Campinas, eu ainda não tinha completado 10 anos). Me divertia muito com eles...
Eu era doida pra entrar pro coral, até fui ver de fazer parte do coral juvenil, na época que eu ainda achava que sabia cantar... ahahaha! Hoje não sou capaz de cantar uma estofe inteira no tom que começei, um desastre acústico. (a falta de rítmo nem importa...)
Eles fizeram um programa só sobre Adoniran Basbosa uma vez. Daquele eu decorei todas as músicas, decorei até as encenações. Na hora da apresentação, o "Adoniran" que descia pela chaminé na "Véspera de Natal" despencou. Caiu Adoniran, caiu chaminé... e o pessoal tentando segurar o riso e continuar cantando.
O "Adoniran" era uma espécie de caricatura do homem, uma cabeça pintada em compensado, não lembro direito do corpo, mas tenho uma imagem de uma roupa de Papai Noel tipo boneco mamulengo gigantesco. A chaminé ficava presa num tripé que parecia estrutura para antena de TV... Claro que ia cair!!! Óbvio!
O "Adoniran" estava guardado aqui em casa até o ano passado, quando tive que arrumar o galpão pra iniciar a vida profissional... Não lembro se ele foi doado junto comum monte de brinquedos ou se ainda está guardado por aqui.
Toda festa de Natal do Cantun Nobile o pessoal começa a cantar, tentam relembrar as músicas, as coreografias, é um barato.
Há uns anos eles levaram até as partituras que usavam nas apresentações, pra tentar refrescar a memória... não vou comentar que estão ficando velhos e esquecidos, né?
heheh, sacanagem!
É sempre gostoso encontrar com eles... tudo bem que a maioria não sabe diferenciar Laura, Mila e Alice, e a ordem de nascimento também não importa mais, mas beleza...

Dec 3, 2006

Ainda não escrevi sobre o show do Chico!
Como assim? O ponto alto da semana, do mês, do ano talvez, e eu não escrevi logo que cheguei? Que absurdo!!!
É que dividir o computador à noite dá nisso, a postagem atrasa.
E depois, não dava pra escrever à luz do dia porque ele atrapalhava as lembranças.
Mas mesmo assim não deveria ter esperado tanto. Deveria ter escrito enquanto minha pele ainda estava arrepiada, enquanto todas as terminações nervosas de meu corpo ainda transmitiam impulsos daquele show...
Vou tentar voltar no tempo, já liguei o Media Player, coloquei a lista enorme de Chico que baixei da internet pra começar a entrar no clima...
Vou fingir que é ele aqui do lado, cantando no meu ouvido só pra mim...

As luzes se apagaram e as duas mil pessoas no salão começaram a aplaudir... um arrepio correu meu corpo, todos os pelos do corpo ficaram eriçados.
Era difícil respirar...
Ele cantando lá na frente, de carne e osso, pela primeira vez respirávamos o mesmo ar...
Eu respirei ar do mesmo lugar que o Chico!!!
Ele cantando e eu cada vez mais arrepiada.
Tímido no palco, quase imóvel tentando se camuflar entre o cenário e a banda. Sem conversas, sem papo com a gente que estava lá pra vê-lo cantar (é, vê-lo mesmo, pra ouvir eu pego um cd e não tenho que aguentar gente chata e tagarela na mesa ao lado!)... "será que se eu fingir que eles não estão aqui essa gente desaparece da minha frente?"
Ele até deu uma ensaiada de que ia sambar, parou no primeiro passo pra frente e deixou o suspense no ar... desistiu da dança... "dançar em público? aqui no alto? eu não... tenho vergonha"
Aquela cara de envergonhado, ai que lindo o Chico envergonhado no palco... (suspiro)
Confesso que pensamentos impuros passaram pela minha cabeça...
Impuros nada! Eles eram bem puros! Puro sexo!!! Puro tesão!!!
"ah, eu vou até aquele palco e agarrá-lo! Isso, na frente de todo mundo! não tem problema!"
Os suspiros eram cada vez mais profundos.
Como pode ser poeta tão genial? Como ele encontrou aquelas rimas, de onde elas surgiram? Esse domínio da língua portuguesa, de quem faz amor com ela, joga na parede, chama de lagartixa, puxa o cabelo e faz dela o que quiser...
ai... (suspiro)
Não era possível desviar o olhar dele.
A mulher na minha frente virava pra conversar com o marido e eu desviava da cabeçona dela que se instalava entre eu e ele. Os abestados da mesa ao lado que ganharam o ingresso e nem sabiam quem era o ser alí no palco, eu tentava ignorar, concentrava para só ouvir o que viesse do palco...
parênteses: ohw, nem todo mundo é Ivete Sangalo, tem gente especial que tem que ser assistida sentadinha, quietinha, sem fazer barulho pra respirar... não precisa ficar pulando que nem pulga em dia de banho lá na frente... o prazer é ouvi-lo cantar...
voltando:
Os trava-línguas do Carioca eu ainda não sabia de cor, eu e a torcida da Macaca, mas quando ele tirava as músicas do baú e todos cantavam junto, e a gente se conectava através da melodia tão familiar.
Pena que ele resolveu que o show tinha que acabar... será que não dava pra cantar a noite toda?
Na primeira despedida nós gritamos muito, todos nós. Batemos palmas bem alto, com os braços estendidos sobre nossas cabeças (a força das palmas é maior só pq a gente levanta os braços?)
Nos levantamos e pedimos que ele voltasse.
E ele voltou!
Voltou logo e cantou canções antigas, conhecidas do público que estava mais animado em pé.
Estávamos também desesperados, melhor agitar bastante, mostrar todo nosso amor por ele pra ver se ele fica mais um pouquinho... cachorrinhos abanando o rabo pro dono na hora de sair pro trabalho (fica!!! fica!!! não vá embora não... fica mais aqui comigo, eu gosto de você).
Mas ele achou que já estava bom, que já tinha feito agrados demais...
"Chico! Volta! Chico! Volta! Chico, Chico, Chico!!!"
Dessa vez ele demorou mais... e nós lá no salão implorando por sua presença... implorando por mais um pouquinho de sua voz cantando em nossos ouvidos...

..."Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim"

e ele se foi... e eu voltei pra casa e sonhei com ele a noite toda...